Tuesday, January 28, 2025

Aprender inglês on-line: do telefone à Inteligência Artificial

 Este texto é uma atualização do texto que escrevi em 30 de setembro de 2006 aqui






Por volta de 1998, comecei a trabalhar com inglês/português por telefone e e-mail.

As aulas de conversação eram feitas por telefone e o material da aula e orientações

pedagógicas eram feitas por e-mail, o meio de comunicação mais rápido na época, com o uso da Internet. 


Com o surgimento do Skype e MSN, passei a usar essas ferramentas para ensinar mais pessoas

que não tinham tempo de sair do escritório ou que viajam muito.

Às vezes, as aulas eram por meio do chat desses apps e e-mail,

dependendo dos recursos e do que a pessoa desejava ou precisava aprender.

Para quem precisava desenvolver redação, a prática via chat, por escrito, era excelente.



 Para quem queria desenvolver habilidade oral, o microfone era a solução!

Nem todos possuíam câmera no computador, o que envolvia comprar

um equipamento caro na época.

Se houvesse câmera, era melhor ainda.

Claro que, no início desse formato síncrono de aula on-line, era preciso que

professor e aluno tivessem acesso à conexão de banda larga, que não era barata

e nem estava disponível para a maioria da população.



Embora no final da década de 1990 as pessoas em geral

pensassem nessa modalidade de aprendizagem como desvantajosa

em relação às aulas presenciais, meus alunos normalmente diziam que

a aula a distância, por telefone ou on-line, "rendiam" muito mais,

aumentavam a concentração e proporcionavam resultados mais rápidos. 

Isso ainda requer um estudo mais aprofundado, mas eu percebia,

naquele tempo, que ao telefone ou computador, o aluno tendia a

se concentrar mais na tarefa. O contato se tornava muito mais direcionado

pela ferramenta utilizada. Para que a comunicação não sofresse

interrupções e interferências, havia um empenho individual

para manter a interação a distância, por meio de maior concentração

naquilo que o outro dizia. Além disso, como nem aluno, nem professor

gastavam energia locomovendo-se no trânsito, a disposição

para a aula aumentava e as possibilidades de agendamento

de aulas também.

Por não haver interrupções durante viagens, por exemplo, o ritmo de

aprendizagem se mantinha. 

A resistência dos interessados em aulas foi muito grande naquele início.

Eu sempre oferecia uma aula demonstrativa grátis para ajudar

a quebrar as barreiras que o meio pedagógico tão novo e diferente erguia.

 Durante pelo menos uma década, foi preciso demonstrar ao público

as vantagens da nova abordagem. 

No ano de 2020, a maioria dos meus alunos já havia

migrado para as aulas on-line por terem percebido a agilidade

e praticidade da "sala de aula" do século XXI.

E aí, veio a pandemia...



... E meus alunos, quase todos, já assistiam a aulas on-line.

Apenas dois ainda tinham aulas presenciais, mas já haviam tido

pelo menos uma experiência on-line por conta de viagens. 

Assim, começada a quarentena, com todos os problemas e

obstáculos que aquele difícil período ocasionou, para mim e meus alunos,

nossas aulas foram, talvez, a única rotina que não foi afetada.

As aulas continuaram sem sobressaltos, sem ter que adaptar

ou aprender a usar as ferramentas. E muitos outros interessados surgiram. 

Hoje vejo, para minha satisfação, que a transição para a

sala de aula virtual que iniciei em 1998 hoje é vista como a melhor opção

de aprendizagem para muitas pessoas.



Como adoro uma novidade, em 2024 comecei a "brincar"

com IA para tornar as minhas aulas ainda mais sob medida

para cada aluno diferente. Aliás, as imagens deste texto foram criadas com IA!

Mas isso é conversa para outro post.

Deixe seu comentário aqui. Vou adorar ler! 


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