Wednesday, September 01, 2021

Curso Inglês Com Música

 Que tal aprender inglês com mais de 100 canções de diferentes países? As matrículas estão sempre abertas e eu dou acompanhamento remoto todos os dias para tirar dúvidas. Um curso diferente de tudo que você já conheceu, elaborado pelo especilista em interpretação simultânea, professor e músico, Ulisses Wehby de Carvalho, e por mim. Experimente por um mês e, se não se encantar, devolvemos seu dinheiro na totalidade. Clique no link e veja todos os detalhes.

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Friday, July 23, 2021

A invenção do inglês

 Se você me conhece, já sabe o encanto e a admiração que as línguas, todas as línguas, me despertam. Para mim é sempre como se eu estivesse testemunhando um milagre quando um aluno que sabia muito pouco inglês começa a se comunicar e a entender o dioma. Todos nos maravilhamos quando um foguete vai ao espaço, mas nos esquecemos de observar a maravilha de tecnologia que temos, literalmente, na ponta da língua. Falar um idioma é uma conquista evolucionária de milhares de anos para nossa espécie. Falar dois ou mais é uma conquista do intelecto humano. Se o tema lhe interessa, assista a este vídeo sobre a "invenção" do inglês. Não tem nem 13 minutos de duração e há vários recursos que facilitam a compreensão: o narrador articula muito bem a pronúnica e fala pausado; há legendas e imagens; a velocidade do vídeo pode ser desacelerada. Aproveite e divirta-se! Eu adorei relembrar minha primeira aula de literatura inglesa na USP, em 1980 (OMG! Am I old!!!). 



Wednesday, June 16, 2021

Flirting in French - Paquerar (xavecar, para os mais novos) em francês


Noite passada sonhei que recebia um e-mail de um aluno me pedindo para tirar a dúvida dele sobre um pronome que aparecia ao final de uma mensagem que ele havia recebido. Só que o e-mail estava em francês! Fiquei pensando por que ele teria achado que eu sabia francês. Mas, de qualquer forma, resolvi aplicar minhas estratégias de leitura e puxar pela memória, afinal, quando frequentei a escola pública no século passado, estudei quatro anos de língua francesa, com professores muito bons.
Não me lembro de quase nada que estava escrito no e-mail do sonho, mas me lembro que meu aluno era convidado a ir jantar com os amigos, que avisavam que o jantar seria "chez nous".
Meu aluno me perguntava se o pronome "nous" estava certo.
No sonho, me pareceu que soava certo, mas há quantos anos eu não ouvia nem lia esse pronome! Muito menos lembrava da lista de pronomes que tinha aprendido em francês. Fiquei me esforçando: moi, toi... e o que vem depois disso? Isso tudo, no sonho!
Bom, como toda professora que se preza, qual foi a primeira coisa que fiz ao acordar?
Procurar - óbvio! - uma lição de francês no Google, meu professor (e, às vezes, médico) de todas as horas.
Digitei no campo de busca: Moi toi pronouns (pois não me lembrava da grafia da palavra pronome em francês).
Pois não é que o pronome estava certo mesmo? Achei a explicação aqui.
O engraçado é que não me lembro de quando aprendi a expressão "Chez nous" (= Na nossa casa). Uma das minhas excelentes professoras da escola pública, Dona For-de-Lis Prates, nos ensinou que Chez Moi queria dizer na "minha casa". Lembro bem dessa explicação, pois ela citou o nome da balada (que, no século passado, a gente chamava de "boatinha" = diminutivo aportuguesado da palavra, também francesa, boîte) da cidade.
Ela também explicou, que uma das boutiques (boutique é outra palavra francesa!) da cidade se chamava Casa de Monique em francês, ou seja, Chez Monique.
Como vocês podem ver, mesmo numa cidade no interior do estado de São Paulo e quase, quase no Mato Grosso, também éramos influenciados pela língua francesa, não a inglesa, como agora, na hora de nomear lugares para lhes dar um ar de sofisticação. Ou seja, ainda vivíamos um rescaldo, em meados do século XX, da influência cultural e econômica que a França exercera sobre o Brasil, notadamente a partir do século XIX.
Mas, a história de como outras línguas influenciaram o português do Brasil é assunto para outro post. Agora, se você é meio ansioso/a como eu, já pode ir lendo aqui mesmo.
E se você sabe tão pouco francês como eu, mas entende inglês, pode aprender mais sobre os pronomes franceses. E pode até aprender a xavecar em francês! Mas, antes que as más línguas se manifestem, meu interesse no assunto é meramente pronominal! Have fun! Amusez-vous bien!



Saturday, February 27, 2021

I’m feeling in the pink!

Jason Momoa, the Oscars, 2019


Em inglês existe a expressão "in the pink", que significa "em perfeita condição", principalmente em relação à saúde. Mas nem sempre o significado foi esse.

No passado, teve o significado de "o máximo, o ponto mais alto, o supra-sumo, a quinta-essência" de algo, como aparece em Romeu e Julieta, de Shakespeare:

"Mercucio: Why, I am the very pinke of curtesie."

["Mercucio: Ora, eu sou o supra-sumo da cortesia."]


Aqui vai outro exemplo, aleatório 😉: 

"Jason Momoa is beauty in the pink." ["Jason Momoa é o máximo da beleza, lindo de morrer, bofe escândalo!"] 😁


Outro significado antigo da expressão tem a ver com moda. "The pink of the mode" queria dizer "o must do momento", "o máximo em moda", "a crista da onda" 👵🧓. 

Outro exemplo aleatório: "Jason Momoa wore a pink tux, which is the pink of the mode, to the Oscars. " [Jason Momoa usou um smoking rosa, que é o último grito da moda, na festa do Oscar."] 🧓👵

Aqui embaixo tem a explicação completa para quem se interessar. Ou você pode fingir que está estudando inglês e só ficar admirando o Jason Momoa in the pink: em excelente forma física, o máximo, vestindo o que há de melhor no mundo da moda. 😁😁😁


"What's the origin of the phrase 'In the pink'?

The general usage of this phrase has altered somewhat since it first entered the language. We now usually see it with the specific meaning of 'the pink of condition', that is, in the best possible health. It is tempting but, as it turns out, misguided, to assume an association between 'the pink of condition' and the healthily glowing pink cheeks of new-born babies or energetic sportsmen/sportswomen and the like.


The earliest citations of 'in the pink' are from the 16th century and, at that time, the meaning was 'the very pinnacle of something', but not necessarily limited to health. The earliest example that I can find of pink being used with that meaning is from 1597 Shakespeare's Romeo & Juliet:


Mercucio: Why, I am the very pinke of curtesie.


The earliest citation I've found for 'in the pink' is from Leigh's Kensington Gardens, 1720:


"'Tis the Pink of the Mode, to marry at first Sight: - And some, indeed, marry without any Sight at all."


The 'pink of the mode', that is, the acme of excellence of fashion, was a common early usage and continued to be used throughout the 19th century, as here from Thackeray, 1840:


"In the very pink of the mode."

https://www.phrases.org.uk/meanings/in-the-pink.html