Quando eu tinha uns seis anos, acho, me lembro de minha mãe contar que a missa tinha deixado de ser em latim para que todos pudessem entender as orações. Foi um jeito de a igreja católica se aproximar mais de seus fiéis*.
Foi por essa época também que o padre deixou de rezar algumas partes da missa de frente para o altar e se virou para ficar de frente para os paroquianos. Mais uma vez, o objetivo era aproximar os fiéis de seu guia espiritual.
Isso aconteceu lá pelos idos do final da década de 60. De 1960, deixo claro! :-)
Outro dia, lendo no jornal sobre uma pesquisa feita sobre as escolas brasileiras, confirmei algo que já observo há muito tempo: a maioria das aulas nas nossas escolas ainda se passa com o professor de costas para os alunos, colocando o ponto na lousa.
Fica uma reflexão: se a maior parte do tempo das aulas é passada sem que alunos e professores se olhem, com o professor escrevendo e o aluno anotando, por que tanto se questiona o ensino a distância?
Será que a distância aproxima e a presença distancia?!??!?
*As oxítonas(palavras que têm acento tônico na última sílaba) terminadas em ditongos –éi, –éu ou –ói, seguidos, ou não, de –s continuam a ser acentuadas.
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