Vejam esta manchete de jornal: "Falta passistas altos nas escolas do Rio."
Pergunto aos leitores: E o que mais falta?
Alguns poderiam dizer que falta assunto ao jornal, já que a manchete não é lá muito relevante, mas, como este é um blog sobre idiomas, a manchete serve para chamar atenção para uma falta que vejo surgir cada vez com mais frequência em jornais, revistas e televisão; na Internet e redes sociais, então...
Estou falando da falta da concordância entre sujeito e verbo.
Pela gramática normativa, ou seja, aquela que dita as normas sobre como a língua culta deve se articular, o sujeito sempre deve concordar com o verbo em número. Explicando melhor: se o sujeito está no singular, o verbo deve ficar no singular; sujeito no plural concorda com verbo no plural.
Por exemplo:
A menina é campeã de natação.
Os meninos correm atrás da bola.
O problema acontece quando o sujeito aparece depois do verbo, como em "Falta passistas altos nas escolas do Rio." O sujeito é passistas, mas está depois do verbo. Mesmo assim, a regra é a mesma. O verbo precisa concordar em número com o sujeito, ficando a oração assim: FaltaM passistas altos nas escolas do Rio.
Outros exemplos:
Falta um mês para o Carnaval e o Rio tem uma carência de passistas altos para as escolas de samba.
Faltam poucos dias para o Carnaval e o Rio precisa de passistas altos para as escolas de samba.
Espero que esse post ajude a resolver pelo menos um problema de falta: a de concordância verbal; quanto à falta de passistas altos, sinto não poder ajudar. :-) Alguém se habilita? :-)
Gostaram do post? Deixem aqui seus comentários, dúvidas ou sugestões. Vou adorar ler!
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Neste blog compartilho minha experiência como professora, professora de professores, tradutora, e autora de materiais didáticos para a aprendizagem das línguas inglesa e portuguesa. Professores, alunos e tradutores, seus comentários serão muito bem-vindos!
Sunday, January 22, 2012
Wednesday, January 11, 2012
O que o TOEFL exige e como preparar-se
O TOEFL (Test of English as a Foreign Language) passou por muitas mudanças desde 1991, quando comecei a preparar alunos para o exame.
A última mudança, implantada no Brasil a partir de outubro de 2006, foi a que mais me agradou. Acho que o exame ficou mais difícil, porém mais adequado para avaliar as habilidades lingüísticas do aluno. Também acho que passou a exigir habilidades de raciocínio mais elevadas do que as necessárias anteriormente, quando a memória era a capacidade preponderante.
Hoje em dia, para estar bem preparado, o aluno precisa saber, além do inglês, como extrair e resumir conteúdo de textos escritos e orais. Isso requer o uso de funções cognitivas como, por exemplo, levantamento de dados com precisão e exatidão, a consideração de mais de duas fontes de informação e a discriminação entre dados relevantes e irrelevantes, para citar apenas algumas. Tudo isso tem de ser ativado muito rapidamente, pois o tempo de cada resposta na prova é curtíssimo, se comparado ao tempo que costumamos ter nas provas e exames no Brasil. Assim, o aluno precisa desenvolver essas habilidades juntamente com seu conhecimento de língua inglesa, se quiser obter um bom resultado.
Creio que a melhor abordagem para preparar alunos para esse formato do TOEFL seja a da Experiência de Aprendizagem Mediada, com a qual tenho obtido excelentes resultados. Para quem quiser entender como funciona, basta clicar aqui.
Conhecendo como seu raciocínio funciona, o aluno pode se apropriar das estratégias com muito mais rapidez do que em outras formas de estudo. E os resultados chegam mais rapidamente também. Mas que ninguém se engane: ainda assim é preciso muito treino e dedicação para obter um bom score.
Se tiverem alguma dúvida sobre este ou outros exames, deixem sua pergunta nos comentários. Vou adorar responder.
(Clipart gratuito aqui.)
A última mudança, implantada no Brasil a partir de outubro de 2006, foi a que mais me agradou. Acho que o exame ficou mais difícil, porém mais adequado para avaliar as habilidades lingüísticas do aluno. Também acho que passou a exigir habilidades de raciocínio mais elevadas do que as necessárias anteriormente, quando a memória era a capacidade preponderante.
Hoje em dia, para estar bem preparado, o aluno precisa saber, além do inglês, como extrair e resumir conteúdo de textos escritos e orais. Isso requer o uso de funções cognitivas como, por exemplo, levantamento de dados com precisão e exatidão, a consideração de mais de duas fontes de informação e a discriminação entre dados relevantes e irrelevantes, para citar apenas algumas. Tudo isso tem de ser ativado muito rapidamente, pois o tempo de cada resposta na prova é curtíssimo, se comparado ao tempo que costumamos ter nas provas e exames no Brasil. Assim, o aluno precisa desenvolver essas habilidades juntamente com seu conhecimento de língua inglesa, se quiser obter um bom resultado.
Creio que a melhor abordagem para preparar alunos para esse formato do TOEFL seja a da Experiência de Aprendizagem Mediada, com a qual tenho obtido excelentes resultados. Para quem quiser entender como funciona, basta clicar aqui.
Conhecendo como seu raciocínio funciona, o aluno pode se apropriar das estratégias com muito mais rapidez do que em outras formas de estudo. E os resultados chegam mais rapidamente também. Mas que ninguém se engane: ainda assim é preciso muito treino e dedicação para obter um bom score.
Se tiverem alguma dúvida sobre este ou outros exames, deixem sua pergunta nos comentários. Vou adorar responder.
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