APRENDIZAGEM MEDIADA
O processo de mediação desenvolvido pelo psicólogo romeno Reuven Feuerstein a partir de suas teorias sobre modificabilidade cognitiva estrutural e experiência de aprendizagem mediada permite detectar e corrigir problemas ou dificuldades no funcionamento cognitivo de pessoas que necessitam ou desejam aumentar sua motivação e ampliar sua capacidade de raciocínio, de solução de problemas e de tomada de decisões.
Segundo Feuerstein, o mediador é vital no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que é ele quem seleciona e amplia recortes da realidade para motivar o mediado a fim de que, em sua interação com o mundo que o rodeia, aprenda a aprender.
Com base nas teorias de Feuerstein e segundo seus critérios de mediação, o mediador pode trabalhar as funções cognitivas em sala de aula, em casa, ou na empresa, utilizando os recursos disponíveis.
Na empresa, por exemplo, é possível para o mediador, ao interagir com os mediados, diagnosticar deficiências cognitivas e capacitá-los para auto-regularem seu comportamento cognitivo, tornando-os aptos a reconhecerem e acessarem as funções cognitivas que necessitam mobilizar para melhorar seu desempenho profissional. Além disso, como o programa enfatiza a eficiência da comunicação oral, a interação entre indivíduos e grupos aprimora-se.
O processo de mediação desenvolvido pelo psicólogo romeno Reuven Feuerstein a partir de suas teorias sobre modificabilidade cognitiva estrutural e experiência de aprendizagem mediada permite detectar e corrigir problemas ou dificuldades no funcionamento cognitivo de pessoas que necessitam ou desejam aumentar sua motivação e ampliar sua capacidade de raciocínio, de solução de problemas e de tomada de decisões.
Segundo Feuerstein, o mediador é vital no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que é ele quem seleciona e amplia recortes da realidade para motivar o mediado a fim de que, em sua interação com o mundo que o rodeia, aprenda a aprender.
Com base nas teorias de Feuerstein e segundo seus critérios de mediação, o mediador pode trabalhar as funções cognitivas em sala de aula, em casa, ou na empresa, utilizando os recursos disponíveis.
Na empresa, por exemplo, é possível para o mediador, ao interagir com os mediados, diagnosticar deficiências cognitivas e capacitá-los para auto-regularem seu comportamento cognitivo, tornando-os aptos a reconhecerem e acessarem as funções cognitivas que necessitam mobilizar para melhorar seu desempenho profissional. Além disso, como o programa enfatiza a eficiência da comunicação oral, a interação entre indivíduos e grupos aprimora-se.
Nas aulas de inglês e português, utilizo essa abordagem para verificar se o aluno erra por não conhecer o conteúdo ou por não conseguir acessá-lo ou comunicá-lo adequadamente. Muitas vezes, ao ensinar o aluno a melhor utilizar o conhecimento que já possui, suas notas melhoram na escola ou, em outro exemplo, ele passa a ficar mais motivado para comunicar-se no idioma estrangeiro.
10 comments:
Fantástico este artigo. Em quanto tempo uma mente adulta consegue absorver conteúdo suficiente para se comunicar em outro idioma
Caro (a) leitor (a),
Nessa abordagem, reconhece-se que cada indivíduo tem seu próprio ritmo para construir conhecimento. Acredita-se já há algum tempo que a aprendizagem do idioma não pode ser transmitida do professor para o aluno. É preciso que ambos interajam para que o aluno, mediado pelo professor, construa (que é diferente de absorver)internamente esse conhecimento. O lema dos programas de Reuven Feuerstein é "Um momento, deixe-me pensar!"
Respeitando os limites e as possibilidades de cada mediado, pode-se acelerar seu processo de aprendizagem, mas cada um em seu ritmo.
Se quiser saber mais, pergunte, ok?
Obrigada pelo interesse!
Um grande abraço.
Fiquei muito interessada no método e gostaria de saber mais. Trabalho com crianças com dificuldades de aprendizagem (dislexia, sindrome de down, autista, etc..) e com certeza o método iria acrescentar muito ao meu trabalho.
Simone,
Ensino inglês oral e escrito a alunos com dislexia, déficit de atenção e hiperatividade e sei que a metodologia me ajuda muito a conseguir progressos que antes, seraim impensáveis.
Se você lê inglês, pode ir direto ao site dos criadores da abordagem: www.icelp.org/
Caso contrário, deixe aqui suas dúvidas que terei prazer em tentar esclarecê-las.
Obrigada pela visita!
Olá Ana!
adorei ter encontrado seu blog
acho que vc pode me ajudar!
Dou aulas particulares para um menino de 15 anos, que tem dislexia.
A mãe dele é muito atenta ao problema dele, e por isso ele frequenta fonodióloga, psico-pedagoga, faz natação, e contratou a mim para auxilia-lo nas matérias da escola. Inclusive em Inglês.
Já trabalho com ele tem mais de 1 ano, mas sempre deixamos de lado o inglês, porque ele não tem base nenhuma e sempre estudou em um colégio mais fraco e era "empurrado com a barriga" quando o assunto era inglês.
Agora a gente aumentou nossa carga horária,pois ele mudou de colégio e mãe dele quer uma atenção especial na língua.
Mas estou muito perdida. Não sei direito como ajuda-lo a aprender com menos dificuldade e acima de tudo com boa vontade.
O que vc indicaria? Algum método específico?
Tenho medo de levar alguns jogos e acabar sendo infantis demais para ele.
Desde já agradeço sua ajuda!
Obs.: já visitei o site www.icelp.org mas acho que não encontrei o que queria!
Um abraço
Carolina Rodrigues
Juiz de Fora - MG
Oi, Carolina.
Que legal ver a preocupação da mãe e a sua com o rapaz.
O PEI ajuda muito nos casos de dislexia, mas você precisaria fazer o curso de formação (recomendo o do SENAC-SP) para poder usar a metodologia.
Por enquanto, fica a dica: tente trabalhar com vídeo e inglês apenas oral com os conteúdos de inglês básico. Trabalhe funções da língua (cumprimentar, se apresentar, pedir um café, etc) e não gramática (verbo to be, simple present, etc.) Ao ensinar as funções, você estará ensinando a gramática, sem precisar falar em estrutura, que é uma coisa muito abstrata. A associação de imagem com conteúdo oral tem me audado muito nas minhas aulas com disléxicos.
Na Internet você achará jogos com imagens que não são infantis. Já publiquei alguns sites aqui no blog.
Beijos e boa sorte no seu belo trabalho!
Achei interessante a frase que diz "na empresa, por exemplo, é possível para o mediador, ao interagir com os mediados, diagnosticar deficiências cognitivas e capacitá-los para auto-regularem seu comportamento cognitivo, tornando-os aptos a reconhecerem e acessarem as funções cognitivas que necessitam mobilizar para melhorar seu desempenho profissional. Além disso, como o programa enfatiza a eficiência da comunicação oral, a interação entre indivíduos e grupos aprimora-se". Faz algum tempo o mundo organizacional vem solicitando dos lideres que promovam o feedback junto a seus liderados de forma eficaz. Penso que este método poderia contribuir com a qualidade do mesmo. Voce teria um exemplo pratico de como isto poderia ocorrer?
Oi Ana, vendo o seu texto e os comentários das pessoas verdadeiramente interessadas em educação, como mediadora da aprendizagem lembrei rapidamente do calafrio que senti( como se diz isso em inglês?)ao ler no jornal "O Estado de São Paulo" as recomendações de especialistas de ensino,aos alunos que iriam prestar o Enem..
"Não percam tempo em cada questão"
"Comece pelas mais fáceis, depois as que você acha que sabe e, por fim, as que não sabe." Isso porque o aluno tem três minutos para responder cada questão. A bagatela de 180+redação.E agora o golpe do cancelamento da prova.
Sabemos que cada um tem seu tempo, e sua forma de mostrar conhecimento. Acredito no que faço como mediadora do PEI e tenho visto grandes modificações na forma de aprender dos meus mediados e como as respostas são diferentes de um aluno para outro. Após tanto isentivo para que eles não sejam impulsivos leio essas coisas no jornal e aí tenho mesmo calafrio e insonia e o resultado?: I overslept this morning. Ahhhhhhh aprendi essa no seu blog... Um abraço . Maria Luiza
Oi Ana, pode me passar mais informaçoes sobre o curso no Senac.
Olá, Fran.
Obrigada por ler o blog!
Sobre o Senac, você deve entrar em contato direto com eles. Acesse http://www.sp.senac.br/ para informações sobre os cursos do Senac SP.
Um abraço!
Ana
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