A dica de hoje vai para os professores de inglês em busca de atividades novas. O primeiro semestre vai acabando e, com ele, as nossas melhores idéias para aulas. Por isso, é sempre bom dar uma renovada antes das férias, para manter os alunos animados até o fim de junho.
Encontrei um site muito bom que oferece gartuitamente diversas fichas de exercícios em formato PDF. A inscrição é gratuita.
Para quem estiver disposto a pagar uma taxa mensal, há também arquivos DOC, PPT e Flash.
Há uma grande variedade de sugestões para ensinar vocabulário, gramática, idioms, etc, inclusive em nível de exames e com música.
Também achei um site com clipart (como o da professora pesquisando na Internet aí embaixo...). Esse site é gratuito, para baixar sem amolação (no hassle!).
Vale a pena dar uma olhadinha. Depois me contem se gostaram e se usaram alguma das sugestões.
Bom garimpo!
Bjs
Ana
Neste blog compartilho minha experiência como professora, professora de professores, tradutora, e autora de materiais didáticos para a aprendizagem das línguas inglesa e portuguesa. Professores, alunos e tradutores, seus comentários serão muito bem-vindos!
Saturday, May 29, 2010
Thursday, May 27, 2010
Junho começa como eu gosto
O mês de junho no Brasil sempre tem um feriadão, que é como chamamos a junção de um feriado com um fim de semana. Às vezes, fazemos uma ponte, ou seja, quando existe um dia útil entre um feriado na quinta, por exemplo, "matamos" a sexta de trabalho (matar o trabalho ou a aula é ditch, em inglês). Fazemos uma "ponte" entre o feriado e o fim de semana. Veja o que o Ulisses Carvalho, do Tecla Sap, sugere aqui e aqui, para dizermos feriadão em inglês.
O feriado de junho é o de Corpus Christi, que sempre cai numa quinta-feira, ou seja, certeza de feriadão. Aliás, você sabe o que é Corpus Christi? Sabe como pronunciar Corpus Christi em inglês? Se não sabe, leia aqui.
Pretendo ler muito no long weekend. E você?
Já planejou o que vai fazer neste four-day weekend?
Deixe uma mensagem contando aqui para mim. Vou adorar saber.
Para professores de inglês: incentivem seus alunos a anotarem as melhores passagens de uma leitura em um log (registro) como esse gratuito que pode ser baixado aqui.
O feriado de junho é o de Corpus Christi, que sempre cai numa quinta-feira, ou seja, certeza de feriadão. Aliás, você sabe o que é Corpus Christi? Sabe como pronunciar Corpus Christi em inglês? Se não sabe, leia aqui.
Pretendo ler muito no long weekend. E você?
Já planejou o que vai fazer neste four-day weekend?
Deixe uma mensagem contando aqui para mim. Vou adorar saber.
Para professores de inglês: incentivem seus alunos a anotarem as melhores passagens de uma leitura em um log (registro) como esse gratuito que pode ser baixado aqui.
Wednesday, May 26, 2010
Para onde vão as palavras quando ficam velhas?
Mário Sérgio Cortella afirma que as pessoas não ficam velhas. O que fica velho é aparelho de TV (ou televisor, como se dizia na minha infância). O homem se renova a cada dia, se torna novo a cada mudança.
É uma bela visão sobre o passar do tempo e tenho de concordar com ela. Se tivermos o cuidado e a sorte de que nossa mente não degenere, podemos nos fazer novos a cada dia, como a avó de uma grande amiga minha que, aos mais de noventa anos, diz que só vai para o asilo quando ficar velha. Ou como a mãe de Caetano Veloso, que ao completar um centenário de vida disse que só vai tomar mingau no dia em que ficar velha. Que mingau é comida de doente e de idoso e ela não é nenhuma das duas coisas. Que maravilha envelhecer assim! Ou seria melhor dizer "que maravilha rejuvenescer assim"?
Mas por que esse assunto em um blog sobre palavras? Porque tenho pensado em como algumas palavras envelhecem.
E são abandonadas com o tempo. Ninguém mais se lembra de algumas delas, que ficam vivas apenas na memória das pessoas mais velhas ou acabam indo para o asilo das palavras.
E onde fica esse asilo?
A palavra escrita, no meu modo de ver, é o asilo das palavras que caem em desuso.
Explico:
Quando paramos de usar certas palavras, elas somem das conversas, dos jornais, dos programas de TV e só permanecem vivas em livros, revistas, páginas de Internet e jornais antigos. Ninguém se lembra delas a não ser que "visite" um desses "asilos". Na leitura encontramos palavras de que já não nos lembrávamos mais ou que nunca havíamos ouvido antes, como quando lemos Machado de Assis ou mesmo um jornal ou revista de 10 anos atrás...
E agora me ocorre que os sites de vídeos como o Youtube também servem de asilo para palavras faladas... Basta "visitar" um vídeo desses guardado há muitos anos para ver que muitas palavras que estão ali, podem não estar mais em uso.
Bom é saber que as palavras envelhecem, mas não morrem jamais, enquanto houver asilos para elas. No papel ou na nuvem digital.
A capa do asilo, digo, livro, que ilustra esse post é de domínio público e pode ser encontrada aqui.
É uma bela visão sobre o passar do tempo e tenho de concordar com ela. Se tivermos o cuidado e a sorte de que nossa mente não degenere, podemos nos fazer novos a cada dia, como a avó de uma grande amiga minha que, aos mais de noventa anos, diz que só vai para o asilo quando ficar velha. Ou como a mãe de Caetano Veloso, que ao completar um centenário de vida disse que só vai tomar mingau no dia em que ficar velha. Que mingau é comida de doente e de idoso e ela não é nenhuma das duas coisas. Que maravilha envelhecer assim! Ou seria melhor dizer "que maravilha rejuvenescer assim"?
Mas por que esse assunto em um blog sobre palavras? Porque tenho pensado em como algumas palavras envelhecem.
E são abandonadas com o tempo. Ninguém mais se lembra de algumas delas, que ficam vivas apenas na memória das pessoas mais velhas ou acabam indo para o asilo das palavras.
E onde fica esse asilo?
A palavra escrita, no meu modo de ver, é o asilo das palavras que caem em desuso.
Explico:
Quando paramos de usar certas palavras, elas somem das conversas, dos jornais, dos programas de TV e só permanecem vivas em livros, revistas, páginas de Internet e jornais antigos. Ninguém se lembra delas a não ser que "visite" um desses "asilos". Na leitura encontramos palavras de que já não nos lembrávamos mais ou que nunca havíamos ouvido antes, como quando lemos Machado de Assis ou mesmo um jornal ou revista de 10 anos atrás...
E agora me ocorre que os sites de vídeos como o Youtube também servem de asilo para palavras faladas... Basta "visitar" um vídeo desses guardado há muitos anos para ver que muitas palavras que estão ali, podem não estar mais em uso.
Bom é saber que as palavras envelhecem, mas não morrem jamais, enquanto houver asilos para elas. No papel ou na nuvem digital.
A capa do asilo, digo, livro, que ilustra esse post é de domínio público e pode ser encontrada aqui.
Subscribe to:
Posts (Atom)