Saturday, March 06, 2010

Se o código é de barro...

Acabei de voltar confusa da padaria (ou padoca, como dizemos informalmente em São Paulo): A menina do caixa me disse que o produto que comprei estava sem código de barrO e, por isso, a registradora não marcava o preço.

Fiquei sem graça de dizer que o que faltava era o código daquelas barras que aparecem na embalagem. E que, por ser um código composto de barras verticais, chama-se código de barra (em inglês, bar code), e não de barrO.

Resolvi, então, escrever esta mensagem, em vez de encabular a moça.

Daí, pensei: se o código é de barrO, será que o santo é de barrA? Afinal, o andor que carrega o santo do provérbio também tem barras, não tem? :_)
Mais isso é assunto para  outra mensagem...




Clipart do santo sem andor, mas de domínio público, aqui. E do código de barras aqui.

Para falar dos outros...

Fim de semana, hora de se preparar para não fazer nada. E que tal não fazer nada em inglês?
Neste jogo (tá, é um exercício, mas se você encarar como um jogo, fica mais interessante), ouça a gravação e escolha o adjetivo que melhor descreve a pessoa sobre a qual o locutor fala.
Se não souber o significado de algum adjetivo, vá ao meu dicionário gratuito favorito, o answers.com. Ali você pode ver a definição da palavra em inglês e, se não entender, tem a tradução para o português mais abaixo na página. Basta usar a barra de rolagem.
Brincando você aprenderá palavras específicas para descrever as personalidades das pessoas.
Boa diversão!













A moça simpática aí ao lado saiu daqui. Clipart gratuito para professores.

Friday, February 26, 2010

Vou desmentir um repórter

Ultimamente tenho escrito muito sobre o noticiário. Tenho esse vício, de ficar acompanhando tudo o que acontece o tempo todo. Às vezes, chego a ver a mesma notícia três vezes em um dia só: na TV, na Internet e no jornal.
Quando começo a me enfadar com tanta repetição, mudo de canal e vou assistir ao... noticiário. Só que do canal espanhol, ou do francês. Às vezes me arrisco até no canal alemão e, pasmem, no japonês.
Fico lá, tentando juntar imagem com som (ininteligível para mim) para ver se consigo descobrir qual é a notícia. Coisa de viciado, não concordam? :-)
Hoje, por conta dessa minha intimidade com o noticiário escrito e falado, vou tomar a liberdade de desmentir um repórter que anunciou que, no mês passado, houveram mais empregos de carteira assinada do que neste mês. Sou obrigada a desmenti-lo e dizer que não houveram, não! Houve!
"O verbo haver, com sentido de existir, é impessoal, devendo permanecer na 3a. pessoa do singular." Assim recitava minha professora de português, dona Helena. Anotei no caderno e decorei. Guardo o caderno até hoje. Talvez possa mandá-lo para o repórter parar de mentir em rede nacional... :-)

Tuesday, February 23, 2010

Uma boa notícia no jornal!

Costumo ler o jornal toda manhã, o que é um hábito arriscado. Hoje, contudo, deparei com uma notícia ótima e que só reforça minha devoção ao sono bem dormido!
Está certo que, pela notícia, não é para ficarmos dormindo tanto quanto eu gostaria (:-), mas podemos entender que, fazendo a sesta, aprendemos mais.
O artigo ainda afirma que, quanto menos sono, pior o desempenho da inteligência.
Pronto! Era a notícia que todos esperávamos! Vamos dormir para ficarmos mais inteligentes!

Fico agora esperando ansiosamente o dia em que publicarão a descoberta que, para manter-se jovem, magro e saudável, o ideal é comer chocolate nas três refeições.
Quem sabe no jornal de amanhã...



Clipart do meu doce preferido aqui.

Sunday, February 21, 2010

Que alívio! Acabou o horário de verão!

Se você já me lê há algum tempo, sabe que detesto o horário de verão. Então, hoje estou contente que acabou! Hora de acertar os relógios e de recombinar os horários com meus alunos via Skype, que fazem aula em outros países. Às vezes isso dá a maior dor de cabeça, quando as diferenças de fuso ficam grandes (mais de 3 horas complicam!). Mas sempre damos um jeitinho.


O mais difícil é quando tenho na agenda três alunos, por exemplo, um no Brasil, outro nos Estados Unidos e outro na Alemanha, todos tendo aulas seguidas umas das outras.
Preciso calcular os fusos e as diferenças dos horários de verão daqui e de lá...


Ainda bem que tem o santo Google nessa hora, que me dá todas as informações de que preciso.
Agora, não é por isso que detesto o horário de verão. É porque me rouba tempo de sono, mesmo! Mas se você me lê há tempos, também já sabe disso!

Bem, é isso! Beijos a todos e, aos que estão na região do Brasil que padece com o horário de verão, aproveitem a "devolução" da hora que tinham nos "roubado"... :-)

Thursday, February 18, 2010

Como se diz "folgado" em inglês?

Para dizer folgado em inglês, primeiro é preciso saber qual o sentido da palavra em português. Afinal, em comunicação, contexto é tudo! 
@tirinhasinteligentes (Instagram)


Vamos imaginar algumas situações: 

Cena 1: Você está sossegada com seus amigos em um bar e um homem com idade para ser seu pai, bêbado, suado, descabelado e amarrotado chega e pede seu contato. O que você pensa? Que ele é folgado, no mínimo, claro. 
Nesse sentido,  folgado quer dizer impertinente, inoportuno. Popularmente também dizemos que o fulano é cara de pau.

Em inglês podemos dizer:
The nerve on that guy! = Que sujeito cara de pau!
You've got some nerve! = Que cara de pau!

Com o sentido de impertinente, ou de alguém que causa desconforto ou mesmo asco, o folgado é chamado de creep em inglês.
What a creep! = Que cara asqueroso / nojento / sem noção!


Cena 2: Seu parente (ou amigo, ou vizinho, etc) sempre aparece na hora do almoço e quando você, por educação, o convida para sentar-se e comer, ele sempre aceita. Em português ele é um folgado, aproveitador e, em inglês, é um freeloader

Se quiser dizer em inglês: Esse cara é um folgado! Sempre aparece para filar um almoço!, pode dizer: This guy is such a freeloader! Always showing up to mooch off lunch!

Também é possível dizer: 

What a mooch (ou moocher)! Que folgado! Que aproveitador!

Uma outra possibilidade é dizer que a pessoa é um sponge* (ou sponger ) ou leech (sanguessuga). Mais formalmente falando, essa pessoa é um parasita, a parasite.
*sponge também significa beberrão, cachaceiro, dependendo do contexto.

É importante observar que estamos citando exemplos da língua falada. Assim, sempre considere ao escolher o vocabulário que vai usar, não só o contexto, como qual o seu interlocutor, a forma de expressão (escrita ou oral) e o registro linguístico (formal ou informal).


Cena 3: Seu colega de república não se mexe para lavar nem um copo sequer e deixa as tarefas da casa todas para você? Então, ele é um folgado, preguiçoso! Em inglês, ele é um bum. Ou um lazy guy.

Você pode dizer: 
Meu colega de república é um folgado! My roommate is such a bum! My roommate is so lazy! 
Deixa de ser preguiçoso! = Don't be so lazy! Don't be such a bum!

Menos comumente, você pode ler ou ouvir lounger*, para descrever aquele animalzinho de estimação que adora ficar deitado em vez de sair para passear.  Esse mesmo termo pode ser usado para falar de uma pessoa e não é pejorativo. Ele se refere a alguém que gosta mais de ficar quieto, sem muita agitação. Nesses dois casos, lounger não tem relação com o sentido negativo de folga ou preguiça


E, se quiser dizer em inglês: Ô, folgado! Levanta desse sofá e pega uma vassoura! 
diga: Hey, lazybones! Get up from that couch and grab a broom!

* Lounger também significa espreguiçadeira em inglês britânico.



Neste vídeo do canal Tim Explica, há mais algumas dicas de como dizer folgado em inglês:



Nossa, como dá trabalho traduzir folgado para o inglês! Se eu fosse folgada (lazy), não teria escrito essa postagem!

Clipart que ilustra os preguiçosos desse post está aqui.

Wednesday, February 17, 2010

Acho melhor desligar a TV

Hoje o noticiário resolveu testar minha paciência!
Pois não é que, enquanto escrevia sobre a ressaca de Carnaval que provocou redundância em um repórter, ouço uma entrevistada dizendo que a polícia teve de intervir na quadra da escola de samba quando começou um início de tumulto! Tumulto estão fazendo é com a língua portuguesa!
Pior do que não ter nada para dizer, é não dizer nada com muito mais palavras...
Melhor desligar a TV e ir ouvir as boas letras do Renato Russo!





Clipart da TV que eu quebrei de raiva está aqui.

Que ressaca!!

Acordei cedo. O Carnaval acabou, pelo menos em São Paulo. Sei que continua em algumas cidades do país, onde deve seguir por mais uns dias.
Levantei sonolenta e, como de costume, li meu jornal e depois liguei em um noticiário de TV.
Fiquei sabendo então, que alguns turistas não haviam zarpado para uma viagem de navio por causa das intempéries do tempo, segundo o repórter. Fiquei mais zonza ainda...
Mas foi isso mesmo...
Os turistas foram prejudicados pelo tempo e, a notícia, pela gramática! Pela semântica, para ser mais precisa.
A palavra intempérie tem em si a palavra tempo. Por que repetir? Podemos dizer que a viagem foi prejudicada pelas más condições climáticas, pelo mau tempo ou pelas intempéries.
Senão, estamos produzindo uma redundância, que é a repetição desnecessária de palavras.
Seria o mesmo que dizer mau tempo do clima ou más condições climáticas do tempo.
Só consigo entender essa escorregada do repórter por conta da ressaca de Carnaval...
(Entenderam o chiste???? :-)
Agora, se quiserem saber um pouco mais sobre redundância, leiam minha outra mensagem (ou posts, como se costuma dizer na blogosfera): Moda fashion


Para clipart gratuito de fenômenos climáticos, clique aqui.

Friday, January 22, 2010

100 no Toefl iBT

Recebi um e-mail cuja resposta pode interessar a outros leitores. Então, publico aqui.
Primeiro, o e-mail:

"Gostaria de uma ajuda: estou precisando acelerar meus conhecimentos em inglês, pois necessito tirar nota 100 no TOEFL IBT. O problema é que parei, ano passado, no nível intermediário de um curso regular de inglês. Considero-me, para dizer a verdade, uma aluna do básico-quase-intermediário, digamos assim. O que você me aconselha: aulas paticulares ou em grupo em cursos preparatórios para o teste? Alguma sugestão de professor ou escola em Brasília?"


Para quem está iniciando um curso intermediário de inglês, um Toefl IBT com nota 100 é alto, uma vez que a nota máxima do exame é 120. As melhores universidades americanas exigem notas altas de Toefl como um dos pré-requisitos para admissão. Para saber qual é o mínimo exigido pela escola, o candidato deve entrar no site da Universidade desejada e verificar qual a nota necessária.
Para quem vai se candidatar ao mestrado, as notas exigidas são mais altas. Vejam  exemplos aqui de algumas das mais importantes universidades americanas, europeias e inglesas e as notas mínimas exigidas para o mestrado em administração (o famoso MBA). Como a nota máxima para o TOEFL IBT (Internet based) é 120, dá para ver que as notas mínimas exigidas são altas.
Para quem vai fazer graduação (nos EUA, undergraduate studies), as notas podem ser um pouco mais baixas. Um exemplo: a Escola de Saúde Pública de Harvard exige o mínimo de 94-95 para o Toefl IBT. Dependendo da faculdade, Harvard e outras escolas renomadas não têm uma exigência mínima, mas publicam a média de notas de quem é aceito e, claro, essas médias são sempre altas.


Para alguém no nível intermediário, o maior desafio, com certeza, é a parte oral do exame (speaking), seguida da redação (writing). Mas é possível compensar uma nota mais baixa nessas seções com melhores resultados nas outras.
Contudo, o candidato de nível intermediário precisará dedicar um bom número de horas de estudos para alcançar esses objetivos. Tudo vai depender do tempo que tiver para estudar, da disciplina que tiver e da orientação que receber, seja de professor particular ou de um curso, presencial ou a distância.


Recomendo que o estudo se inicie pelas habilidades receptivas: leitura e depois compreensão oral, para em seguida passar para gramática, redação e finalmente conversação. Claro que todas essas habilidades podem ser desenvolvidas ao mesmo tempo. Mas, se a pessoa for estudar sozinha, fazendo nessa sequência que indico, fica mais fácil, pois uma habilidade vai construindo competências para as habilidades seguintes.
A gramática não é  testada em uma seção específica, mas sim na redação e conversação. Então, para quem está iniciando um nível intermediário, recomendo fazer os exercícios do Toefl paper-based. E fazer muito, muito, muito, pois a gramática é (apenas) um dos requisitos para se escrever bem.


Infelizmente, não conheço ninguém para indicar em Brasília para a leitora que me escreveu. Posso sugerir que ela procure escolas renomadas e veja se têm o curso ou se podem indicar um professor particular.
Aqui no blog também há várias outras dicas sobre como se preparar para o Toefl. O importante é fazer muitos exercícios e simulados inteiros, para sentir como é ficar na frente do computador durante 4 horas, que é quanto dura em média o TOEFL IBT.
Se você tiver mais dúvidas, deixe um comentário aqui, que terei prazer em responder.







clipart gratuito

Friday, January 15, 2010

Pensamento para o fim de semana

"A teacher is a person who never says anything once." - Howard Nemerov.
"O professor é aquela pessoa que nunca diz nada uma vez só."


E é verdade! Mesmo porquê, são raríssimos os alunos que aprendem algo, principalmente em língua estrangeira, ouvindo uma só vez. Por isso, o professor de idiomas tem de estar preparado para repetir algumas coisas centenas de vezes, pois mesmo o aluno que se esforça muito para aprender, também precisa ouvir muitas vezes a mesma pronúncia, entonação, palavra, estrutura etc, antes de conseguir produzir adequadamente.


Em língua estrangeira, repetir é preciso.


Bom fim de semana!!

Sunday, January 10, 2010

Mais moda

Quem lê sempre meu blog já sabe como sigo a moda...
Mas estou sempre interessada no assunto vestuário. O que vestimos (ou despimos) faz parte da identidade de um povo e, em um único povo, podemos encontrar incontáveis  formas de vestir (ou despir), que refletem a identidade de grupos ou indivíduos.
A indumentária, portanto, qualquer que seja, é parte da cultura e, para quem aprende um idioma estrangeiro, conhecer a cultura é essencial.
Já falei aqui sobre a gramática social, ou seja, as regras que devemos seguir para não dizermos o que pode estar correto gramaticalmente mas que fere as normas do convívio social de uma determinada cultura. Evidentemente, o vestuário faz parte dessas regras. Todos sabemos, por exemplo, como em cada local de culto religioso há um código de vestimenta (em inglês, dress code) específico: por exemplo, em alguns templos os homens cobrem a cabeça, enquanto em outros, cobrir a cabeça é sinal de desrespeito. Em alguns, não se entra de pés descalços, enquanto, em outros, pés calçados são uma heresia. Tudo depende das normas de conduta da religião específica que é praticada no local.

Antigamente, os homens brasileiros só saíam de casa de terno e gravata, mesmo nas horas de lazer, a não ser que estivessem indo à praia ou fossem fazer algum esporte. Hoje em dia, muitos saem até para eventos sociais de camiseta regata, bermuda e chinelos de dedo (flip-flops), o que só seria permitido como roupa de praia há algumas dezenas de anos.



A cultura do vestir (ou despir) muda com o tempo, assim como as normas para falar a língua, por influências diversas. É preciso manter-se atualizado sobre todas essas mudanças.

Concluindo: para interagir com culturas estrangeiras ou de fora de nosso grupo social, sempre é bom ter em mente que a vestimenta faz parte da cultura e é, em si, uma linguagem que comunica diversas mensagens. Trata-se de mais uma gramática que precisamos aprender para bem nos comunicarmos em língua estrangeira. Senão, corremos o risco de parecer fora de moda, ou peixe fora d'água...







E para professores que quiserem preparar aulas sobre roupas e para minhas alunas que trabalham com moda, aqui há clipart gratuito, variado e bonitinho! E aqui uma lista de sites com mais clipart gratuito de roupas.

Monday, December 28, 2009

Happy New Year!

Começou a contagem regressiva para o Ano Novo!
2010 vem chegando e quero aproveitar mais uma vez para agradecer às centenas de leitores que, diariamente, visitaram essas páginas  em 2009.
Agora você pode participar, deixando suas opiniões ao final de cada mensagem, apenas clicando em um dos botões de reação ou respondendo à enquete no final da página.
Espero vê-los aqui em 2010, cada vez mais!
Happy New Year!!


O clipart gratuito do homem que comemora o Réveillon é daqui.

Friday, December 11, 2009

O Sílvio adorava provas, como eu!



Drowning by numbers
(o título é batido, mas o texto, não!)


Ói nóis aqui traveis, Ana! Sou aquele que compartilha com você o ódio pelas palavras estrambóticas. Descobri você nem sei como, no post "Palavras que me irritam". Você mandou o tema para a Fernanda "Floresta Amazônica" Young?

Lembrei de você outro dia, porque até o metrô resolveu complicar. Vão colocar um elevador na Estação Santa Cruz. Até aí, tudo bem. O problema é a placa da empreiteira:

ADEQUAÇÃO DA ACESSIBILIDADE!!! Pode?

Será que ninguém pensou em algo mais simples, tipo "reforma do acesso"? Ô povinho! Eta mania de complicar!

Lembrei de outra linhagem de analfas: os pseudopoliglotas. Escrevem monstrengos como:

UM PLUS A MAIS

e

OFICINA DE WORKSHOPS!!!

Pocotó neles!!!

Bem, chega de prolegômenos, como diria meu mestre da Cásper, o Damião. Negó seguin: eu também sempre adorei fazer provas, embora, ao contrário de você, fosse totalmente caótico. Como hoje. Começo a ler três, quatro livros ao mesmo tempo. Depois volto, pulando miudinho, para acabar, um por um...

Comigo também não tinha gripe que me deixasse longe da escola: eu ficava triste quando não podia ir, por ordem médica. O Dr. Nélson era uma fera! Ah, no dia de vestibular, eu ficava doidão, ligadaço, acordava às 5h30 da manhã, logo eu uma espécie de Angel (o vampirão do bem), hehehe!

Eu não largava o osso! Tivesse a prova três ou quatro horas de duração, eu ficava até o apito final! Nananinanina de ir embora, na moita, no meio do exame! Ah, para ver como não é mentira, lembro até hoje do meu número na Fuvest 77: 7142536. Na época eu sabia das outras faculdades também, mas o tempo se encarregou de deletar.

Como nossa memória é curiosa, seletiva e regida pela emoção! Mas nem sempre: apesar de ter a-do-ra-do entrar na Kasper House, depois de anos tentando ser "inginhero" (como se diz no Rio, hehehe!) do Mackenzie, nunca soube de cor meu número de matrícula na faculdade de Jornalismo! Mas lembro muito bem do meu número no Anglo, da Tamandaré, 596: 2595. Do Mackenzie, uma ótima escola, é moleza: 37743273.

Bem, vou ficando por aqui.

um abração,.

Silvio Atanes
escriba digital & repórter de papel
(do tempo em que o canudo ainda
não havia virado papel higiênico)

Cliparts gratuitos para quem gosta de escola aqui.

Wednesday, November 04, 2009

Um exemplo de material produzido com clipart gratuito

Antigamente, para preparar uma aula com recursos visuais era uma trabalheira: juntar revistas velhas e folhear uma por uma, para achar as imagens de que precisávamos para apresentar um vocabulário novo, por exemplo.
Meus contemporâneos devem se lembrar disso. Havia todo um intercâmbio de recursos entre professores. Algumas escolas montavam o material e deixavam disponível. Mas e quando dois professores precisavam da mesma imagem? Tinham de combinar bater na porta da sala do outro para entregar a figura.
Hoje em dia, para quem tem acesso a um computador e Internet, a busca é muito mais fácil. Existem milhares de sites oferecendo clipart gratuitos, que podemos utilizar sem desrespeitar a lei de direitos autorais.
Gosto particularmente dos sites dedicados a professores, como este, com figuras e fotos sobre diversos temas, como a do mergulhador que ilustra esta mensagem.
Deixo aqui um exemplo bem simples de uma lista de palavras relacionadas a esportes que montei com imagens para facilitar o entendimento e a memória. Nada espetacular, por isso, nada de se empolgarem :-)!
Fiz esse material para ajudar os alunos a aprenderem e lembrarem dos nomes de alguns esportes em inglês.
Utilizei para isso a página de documentos do Google - Gmail, que me permite criar, guardar e compartilhar documentos gratuitamente.
Depois de criado o documento, enviei aos alunos, que podem editá-lo, acrescentando dados aos slides, caso desejem.
No link acima vocês podem ver o material clicando em "start presentation" no canto superior direito da página.
Se gostarem, cliquem em "Gostei!" aí embaixo deste post. Se utilizarem em aula ou para estudar, voltem aqui para contar!

Beijos

Friday, October 30, 2009

"Assista" a um cartão de Halloween

E treine seu inglês de quebra...
Achei muito divertidos estes e-cards. Não são gratuitos, mas dá para ver a animação e treinar o ouvido de graça; só não dá para mandar para alguém sem pagar:
Um menininho vestido de galinha (chicken = medroso, em inglês) passa medo no cemitério.
Uma garotinha dança em uma casa mal assombrada ao som de Super Freak.
Spongebob brinca de Halloween no fundo do mar.

Happy Halloween, readers!

Tuesday, October 27, 2009

Para quem está engatinhando no inglês

Como vocês já devem saber, ando sofrendo com um certo espanhol...Sofro que só...Passo nervoso...
Por isso, em solidariedade aos que são iniciantes no inglês, como sou no espanhol, escolhi hoje um exercício muito útil para quem vai viajar para o exterior e, com certeza, vai ter de soletrar o nome em inglês para reservar quarto em hotel, pedir táxi ou fornecer dados para a companhia aérea.
Trata-se do alfabeto em inglês, num exercício com vídeo e áudio. O aluno pode aprender o alfabeto assisitndo ao vídeo e depois escrever a letra que ouve e, se tiver o equipamento adequado, gravar a própria voz para poder comparar com o modelo.
É o beabá do inglês, ou seria o bieiba?















                                                                                                                                                                                                                         Clipart de domínio público aqui.

Thursday, October 22, 2009

Como sofro com esse espanhol...

O espanhol me faz sofrer... Não, não me apaixonei por nenhum toureiro... Estou falando do idioma mesmo.
Quem acha que é uma língua muito parecida com o português está certo, mas até... certo ponto.
Quantos detalhes de pronúnica, preposições, terminações (desinências) verbais para memorizar! E aquelas palavras falsas cognatas, então, que têm cara de uma coisa, mas que são outra totalmente diferente? Mais ou menos como político antes de eleição e depois de eleição, sabe? Parece, mas não é...Você pensa que é uma coisa, vai ver é outra...
Como cartera, que parece que é carteira, não? Mas é bolsa!
Bem, como não sou nenhuma Sharon Stone, (dizem que o QI dela é acima de 150), só consigo aprender repetindo várias vezes a mesma coisa, como o significado das palavras, a pronúncia dos verbos irregulares (e dos regulares também!) e todo o resto. Repito, repito, repito.
Foi assim que aprendi o inglês (e continuo aprendendo todos os dias) e o pouco de outras línguas que sei, como o francês, o italiano e o alemão.
Será que tem gente que consegue aprender sem esforço, só de ouvir uma vez as palavras? Ou todo mundo tem que se esforçar como eu? Para mim, é um esforço delicioso. Acho que não há nada melhor do que aprender a língua de outros povos, mas que dá trabalho, isso dá!
Contem aqui como é para vocês!


Clipart gratuito do menino que, como eu, queria ter o cérebro da Sharon Stone aqui.

Wednesday, October 21, 2009

Livro sobre avaliação de aprendizagem

A avaliação da capacidade de um aluno é questão que pede muita reflexão e estudo, já que, ao avaliarmos um aluno, estamos também avaliando a escola, a família e a sociedade. Ou pelo menos, deveríamos. E o aluno deveria poder também se auto-avaliar e avaliar os que o avaliam. Só assim teríamos um diagnóstico mais real do que faz com que uma pessoa aprenda e outra não.
Por isso, recomendo aqui um livro de uma pessoa que sabe de tudo sobre o assunto: minha amiga, Lea Depresbiteris. Para quem quiser ter um gostinho de como ela escreve sobre o tema, clique aqui.
Para comprar seu novo livro (em co-autoria com Marialva Rossi Tavares) e pedir um autógrafo dessa grande mestra, vá ao lançamento (se você mora em São Paulo, Brasil), cujo convite está aí embaixo (clique nele para ampliar).
Peça seu autógrafo e diga que a Ana Scatena pediu para ela te contar uma piada. Ela sempre tem uma muito boa no repertório!

Beijos e vejo vocês lá!

Thursday, October 15, 2009

Por que fui assisitir à TV Senado bem no dia dos professores?????

Ai, que dissabor, bem nesse dia! A TV a cabo saiu do ar e acabei ficando com a TV Senado e mais umas alternativas de fazer dó. Como um senador discursava sobre o aumento de salário de professores, parei para ver. Me senti como o presidente diante dos jornais: com azia.
O senador concluiu seu discurso dizendo que, por mais motivos nobres que houvesse para dar o aumento, isso oneraria demais os estados, então... Feliz Dia com esse salário mesmo, gente!
Achei que já havia visto o que bastava, mas foi chamada à tribuna uma senadora que deve ler meu blog...
Pois não foi que ela sugeriu mudar o nome de Dia do Professor para Dia da Professora, já que somos maioria? Não posso garantir que ela me lê, claro, mas vejam este meu post, de 14 de outubro de 2007 e vocês entenderão o que eu digo.
Já pensou ter de fazer essa mudança em inglês, que não tem diferença de gênero para a grande maioria dos substantivos? Teria de ser She-Teachers' Day? Ou Female Teachers' Day? Sei lá!
Mas é bom saber que o senado está preocupado com nossa causa!
Mas nem tudo são espinhos! Ainda dá tempo de você mandar um cartão para seu mestre. Ele vai ficar contente!
PS: Já que o salário continua o mesmo para professores de todos os gêneros, aqui vai uma dica de clipart gratuito como o do professor com azia aí em cima.

Parabéns, professores!

Colegas,
Que hoje e sempre tenhamos dias felizes em nossa nobre, porém vilipendiada (em inglês, vilified) profissão!
Alunos, vocês já fizeram seu professor sorrir hoje?
Bem, para quem não sabe, no Brasil comemoramos em 15 de outubro o Dia dos Professores.
Para saber mais sobre a data e sobre como mandar um cartão para seu professor dizendo por que gosta das aulas dele (Ele vai adorar saber!), leia aqui.