Neste blog compartilho minha experiência como professora, professora de professores, tradutora, e autora de materiais didáticos para a aprendizagem das línguas inglesa e portuguesa. Professores, alunos e tradutores, seus comentários serão muito bem-vindos!
Monday, December 03, 2007
Trancar matrícula em inglês
Há várias maneiras de dizer isso, e nenhuma delas é “to lock up my registration”! ☺
Como o Douglas me forneceu o contexto em que desejaria ver isso escrito – em um currículo – fica bem mais fácil eu dar um exemplo que responda à pergunta dele. Obrigada, Douglas!
Acho que em um CV pode-se escrever:
"On leave of absence from Law School" (literalmente: "em licença da Faculdade de Direito"), ou seja, com matrícula trancada na Faculdade de Direito.
Ou
In 2001 I took a leave of absence from college. (Em 2001 pedi licença da faculdade/ tranquei a matrícula na faculdade.)
Espero ter ajudado com mais uma dessas expressões que a gente não encontra no dicionário!
Para quem lê inglês e quiser ver um formulário para trancamento de matrícula em uma faculdade americana, clique aqui.
Perder a hora em inglês, na cama, no boteco...
Um leitor me escreveu dizendo que havia feito uma busca no Google tentando achar a expressão “perder a hora” em inglês e que achou minha mensagem sobre o assunto, mas continuou na mesma, não tendo encontrado a resposta.
Como a memória não anda boa, fui ver se, por acaso, havia me perdido nas minhas elucubrações e esquecido de colocar o correspondente em inglês da expressão
Mas hoje de manhã acordei pensando nisso e, como não tinha perdido a hora (em inglês, As I hadn’t overslept...), tive tempo de caraminholar que talvez o leitor quisesse saber a expressão dita em outro contexto, como em:
Fiquei batendo papo com os amigos no boteco e perdi a hora.
I was chatting with my friends at the bar and lost track of time.
Nesse contexto, "perder a hora" é "perder a trilha (track) do tempo" = "lose track of time". A expressão também serve para dizer, em inglês, "perder a noção do tempo".
E como este é mais um post (uma mensagem) comprido/a, não vá perder a hora lendo (em inglês, don't lose track of time reading!). Volte ao trabalho agora mesmo! Back to work right this minute!
Bye! See you later!
Wednesday, November 28, 2007
Quer saber o que é meme?
He bent strategically to stroke Osbert’s ears.
Alô Ana,
Repasso para vc uma brincadeira entre blogueiros: o meme da página 161:
1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. Abrir na página 161;
3. Procurar a 5ª frase completa;
4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. Repassar para outros 5 blogs.
Um abraço,
Jarbas
Bem, aceitando o desafio do meu amigo e mestre Jarbas, aqui vai. Tive de pegar uma frase do terceiro livro, pois os dois primeiros que peguei não passavam da página 150. Assim, cheguei a esse que, por coincidência, é um livro muito legal. Não vão pensando, pela frase, que se trata de gay porn! Não é nada disso! :_)
A frase é:
"He bent strategically to stroke Osbert’s ears."
Inglês para viagem
Bons estudos e boa viagem!
Sunday, November 11, 2007
Em caso de emergência, avise ao troço imediatamente
Compartilho com vocês esta mensagem que recebi de uma pessoa da minha família que trabalha na China. Espero que se divirtam tanto quanto eu:
Oi Ana,
Eu atualmente tenho viajado de trem entre Jinan e Beijing. A viagem é muito agradável e como o trem vai a 240 km o tempo de viagem total entre o meu apartamento em Jinan e o hotel em Beijing é praticamente o mesmo (do avião), sendo que as 3 horas que passo dentro do trem são muito mais proveitosas em termos de trabalho do que o tempo gasto entre aeroportos, táxis e avião. O trem perde por apenas meia hora. (3h30 contra 3h00 horas do avião). Esta vez eu dei uma olhada no safety-card para conhecer melhor o trem. Consegui juntar mais uma pérola ao meu repertório de traduções chinesas ou será que estarei eu enganado e na verdade tenho que procurar um "troço" para me ajudar a sair do trem?
Agora, caros leitores, fica a charadinha:
Onde se lê "stuff", dever-se-ia (adoro essa mesóclise obrigatória sempre que se usa o futuro!) ler-se o quê?
Friday, November 09, 2007
Curso de inglês da BBC
Aproveitem o fim de semana para fazer uma visita ao site da BBC, onde há muitas outras formas de prática da língua inglesa.
Depois, deixem aqui um comentário, dizendo o que acharam.
Have a great weekend!
Sunday, September 02, 2007
Vila Sésamo para aprender inglês
Como é bem interativo, não é preciso entender muito inglês para conseguir explorá-lo.
Depois que a página inicial carregar, passe o cursor (sem clicar) sobre os personagens que ficam na parte de baixo da tela e veja o que acontece. Depois, explore as outras possibilidades.
Para quem tem filhos, vale a pena visitar a página juntos. É uma maneira divertida de aprender o idioma.
Entre na página inicial por aqui.
Wednesday, August 22, 2007
Pronúncia do inglês americano
A Internet volta e meia me dá de presente uns sites (em português, sítios) que são uma verdadeira jóia (para quem adora estudar e ensinar inglês, claro!)
Hoje, fazendo uma busca sobre inglês australiano para um aluno, "caí" neste site maravilhoso, em que, ao se passar o cursor sobre o símbolo fonético, ouve-se o som da consoante ou vogal em inglês americano. Diante de cada símbolo, há uma lista de palavras que contêm o som. Para ler as outras páginas do site é preciso clicar em next page (próxima página) no alto da página, do lado direito.
Para começar a praticar, clique aqui.
Para professores que podem ter acesso a computador conectado à Internet na sala de aula ou laboratório de línguas, o sítio é um ótimo material de apoio.
Para aprender sobre outras variações de pronúncia da língua inglesa, clique aqui.
Outra jóia
Mais uma jóia para quem quer praticar ou aprender como pronunciar palavras e frases em inglês:
Um site em que se digita a palavra ou frase e, ao se passar o cursor (sem clicar) sobre a palavra, ouve-se o som. Para a palavra category, por exemplo, cuja sílaba tônica (a mais forte) varia, ouve-se os dois sons com o acento em sílabas diferentes.
Wednesday, August 15, 2007
Vocabulário básico em inglês - 5 minutos por dia
Para quem tem pouco tempo de estudar inglês, recomendo reservar cinco minutos por dia, todos os dias, para um mínimo de contato com o idioma. Ao final de uma semana, cinco minutos por dia acumulam 30 minutos, se o aluno descansar no sétimo dia, como Deus mandou. Em um mês, são duas horas de estudo, sem que a pessoa tenha de se sobrecarregar. Ao final de um ano, o aluno terá acumulado 48 horas de estudo, o que corresponde a quase um estágio de curso do idioma em uma escola. Muito bom, hein?
Para quem está começando ou não sabe nada de inglês, escrevi dicas especiais. Um pouco por dia faz uma grande diferença em doze meses.
Bons estudos!
Wednesday, July 25, 2007
Suco é lugar???
Saturday, July 14, 2007
Frutas e verduras: veja o vídeo, leia a legenda e ouça a pronúncia
Fico impressionada com o número de pessoas que lêem minha mensagem sobre clipart de frutas.
É um dos três tópicos mais populares no meu Blog.
Assim, em homenagem a esses leitores e para ajudar a todos os que querem viajar e desejam saber como dizer o nome de frutas e verduras em inglês, selecionei um vídeo bem legal, de cinco minutos. Mesmo que você não entenda tudo o que o professor diz, não se preocupe. O nome da hortaliça* aparece escrito e você pode ouvir a pronúncia e voltar a imagem quantas vezes quiser para ler e ouvir de novo.
*Designação genérica para plantas cultivadas em hortas: verduras, legumes, frutas. Por isso, o termo horti-fruti é redundante.
Monday, July 09, 2007
Viva a professora de português da Renata!
A leitora Renata deixou uma mensagem muito simpática sobre a língua portuguesa, em que ela conta como uma professora em especial a entusiasmou a aprender nossa língua-pátria. Reproduzo um trecho do comentário:
"Tenho 18 anos e sempre adorei o bom Português que é ensinado nas escolas (algumas, na verdade), mas meu carinho apenas se intensificou graças à Maria Dulce da Silva Gonçalves, uma professora que tive no Ensino Médio...."
Parabéns à Renata e à professora Maria Dulce. E parabéns a todos os professores que continuam, com entusiasmo, a ensinar a gostar do português, do inglês, do espanhol, do alemão, do italiano, etc, etc, etc...
Monday, July 02, 2007
Podcasts e exercícios escritos para exercitar compreensão oral
Estimados leitores,
Peço desculpas pelo intervalo grande entre a última postagem e esta. Tive muito trabalho terminando a tradução de um livro, fazendo um curso de interpretação simultânea (muito bom, aliás), dando aulas para meus queridos alunos e, além disso, passei 15 dias em Madri (o que vai merecer postagens muito especiais).
Mas agora, estou de volta.
Hoje descobri um site que, embora não totalmente gratuito, traz vários arquivos de áudio e de texto para exercitar compreensão oral. É possível baixar os arquivos de áudio para seu computador ou para seu tocador de MP3. Assim, não é preciso estar na frente do computador nem conectado para poder exercitar seu listening.
Para visitar a página com o material gratuito, clique aqui.
Monday, May 14, 2007
Dificuldades para ler em inglês?
Sem paciência para tentar entender a transcrição fonética das palavras em inglês?
Seus problemas acabaram!
No site WordChamp, você passa o cursor por cima da palavra desconhecida e lê a tradução em português ou outro idioma. E pode ver os sinônimos das palavras em inglês também.
Mas não é só isso!
Você também pode ouvir a pronúncia da palavra.
E ainda tem mais!
Você pode clicar nos links de jornais e revistas disponíveis no site ou digitar o endereço de um site para ler o texto de sua escolha.
E ainda tem mais!
Você pode colar um texto na página e ler a tradução das palavras que desejar.
E então, o que está esperando? Clique agora em WordChamp e leia o seu!
Para usar é muito simples:
No passo 1 (Step 1), escolha em que idioma deseja ler o texto.
No passo 2 (Step 2), escolha em que idioma deseja ler a tradução.
No passo 3 (Step 3), escolha o link, digite o site ou cole o texto que deseja ler.
O maior número de palavras com sinônimos você encontra se escolher inglês nos passos 1 e 2.
Sunday, April 15, 2007
Cuidado ao dizer, no Rio de Janeiro: "Quero umas bolachas."
No intervalo de um curso que eu ministrava para professores no Rio de Janeiro, enquanto tomava café com os participantes, todos cariocas, comentei que estava com vontade de umas bolachas. Uma das participantes riu e disse que, no Rio, bolacha quer dizer tapa, tabefe. Nessa ocasião, o contexto me livrou de levar umas bofetadas, pois diante da situação, todos entenderam que eu me referia aos biscoitos (palavra usada pelos cariocas para designar as bolachas dos paulistas) e não a algum desejo masoquista de apanhar! Cruzes! Ainda bem! :-)
Biscoito e bolacha são a mesma coisa do ponto de vista gastronômico, embora em São Paulo tenhamos biscoito de polvilho mas não bolacha de polvilho! Acho que os de formato achatado costumamos chamar de bolacha, mas isso não é regra.
Em inglês, temos cracker (geralmente um quadrado ou retângulo de massa assada crocante e salgada) e cookie (geralmente redondo e doce).
Em inglês, a palavra cracker é usada figurativamente para designar também a) uma pessoa pobre e branca ou b) uma pessoa pobre, branca, habitante da zona rural, geralmente do sul dos EUA.
O termo é pejorativo e causa ofensa à pessoa assim designada.
Embora eu achasse que a metáfora derivasse da associação entre a cor da bolacha e a cor das pessoas dessa região, na verdade, a origem é outra. O excelente Online Etymology Dictionary me ensina que cracker deriva, nesse caso, do verbo crack, de origem escocesa, que significa gabar-se, vangloriar-se. Segundo o dicionário, em citação de G. Cochrane, datada de 1766, os crackers receberam esse nome por serem considerados à época, “…grandes contadores de vantagem*; um bando de pessoas desonestas, sem lei, de moradia incerta e habitantes das fronteiras da Virgínia, Maryland, Carolinas do Norte e do Sul e da Geórgia.”
(*ou gabolas, como se dizia antigamente – segundo ouvi dizer! ;-)
Cracker em português, no sentido b) acima, poderia ser traduzido como capiau, termo pejorativo para designar os originários ou habitantes das áreas rurais no Brasil. A palavra capiau vem do guarani e tem diferentes correlatos nas diversas regiões do país.
Em português, cracker no sentido a) acima seria branco azedo, branquelo.
Lembrem-se de que referir-se a uma pessoa como cracker em inglês ou em português como capiau, branquelo ou branco azedo é ofensivo e preconceituoso. São palavras (e idéias!) a serem evitadas sempre, portanto.
O mesmo vale para nigger (em português, crioulo), que nunca deve ser usada para designar pessoa negra em inglês. Nos EUA, os termos politicamente corretos são Afro-American ou black. No Brasil, usa-se afrodescendente ou negro e evita-se a palavra preto, considerada ofensiva.
Segundo leis brasileiras, dirigir-se a alguém com palavras ofensivas em relação à cor da pele é punível por lei, constituindo crime inafiançável.
Wednesday, April 04, 2007
Used to X Be used to x Get used to (respostas)
Sunday, March 25, 2007
Pratique conversação em inglês básico
Por professores, os podcasts podem ser usados como exercícios semelhantes aos de laboratório de línguas, tanto com grupos como em aulas individuais.
Basta entrar na página e clicar no diálogo que se deseja ouvir e praticar.
Boa diversão!
Sunday, March 18, 2007
A cultura forja a palavra ou as palavras forjam a cultura?
O prof. Johnny Papazian, quando um aluno pergunta, por exemplo,"Professor, o que é signal? responde: "É uma palavra. Coloque-a numa frase que eu te digo o que ela significa."
Ou seja, sem contexto, é impossível saber o significado que qualquer palavra tem. O significado pode ser diferente dependendo da situação e dos falantes envolvidos. Não se pode dizer que as palavras tenham um significado único, exato, portanto.
E o contexto a ser considerado não é apenas o da frase. No contexto frasal está implícito o contexto social, histórico e cultural dos falantes. Todas essas esferas constituem a palavra e, de maneira dialética, creio eu, são constituídas pela palavra. Muito complicado?
É mesmo. Mas é fascinante.
Tuesday, March 13, 2007
Apothéke, botica, botiquim, botequim, boteco
Inspirada por mais um blog do mestre Jarbas, fui pesquisar no Aurélio de onde vinha a palavra boteco. Descobri que vem do grego apothéke, depósito.
No princípio era a botica…
…que significava “loja em geral”, segundo o dicionário Aurélio. Depois, passou a significar farmácia.
Uma pequena loja era chamada, creio eu, de botequim, palavra que depois passou a ser associada a locais simples – e nem sempre bem freqüentados - onde predominava, e ainda predomina, a venda de bebida.
Hoje em dia não pega mal para uma mulher ir a um boteco (derivação regressiva – da palavra, não da mulher! - a partir do diminutivo botequim), desde que seja um boteco chique, como aqueles que aparecem em algumas listas de bares e restaurantes em revistas e jornais de circulação nacional.
Se o boteco ainda for um local onde se pode conversar e filosofar sobre a vida, melhor ainda.
Caso em sua cidade não haja um boteco desse naipe, não se sinta desafortunado. Visite o Boteco Escola e aprenda e ensine muito!
Ah, em tempo: boteco em inglês pode ser traduzido como bar, tavern ou joint, entre outros, dependendo da conotação que se queira dar.
Joint serve para designar qualquer local barato ou mal freqüentado. Um hotel pode ser um joint, por exemplo.
Bar refere-se ao balcão onde as bebidas são servidas. Há restaurantes em que existe esse balcão, para que se possa beber algo enquanto se espera por uma mesa.
Bar em inglês também pode ser um estabelecimento que contenha tal balcão, portanto, refere-se ao lugar que chamamos de bar na frase: "Vamos tomar uma cerveja ali no bar da esquina". Ou seja, o uso da palavra bar é semelhante em inglês e português.
Tavern denomina um local onde se vende bebida alcoólica e pode ser também um lugar de hospedagem. Portanto, se beber, não dirija. Durma na taverna mesmo!
Monday, February 26, 2007
Ginástica cerebral
Os defensores dessa teoria afirmam que é possível, ao ensinar qualquer conteúdo, também modificar as estruturas cerebrais de quem aprende, desde que o processo de ensino-aprendizagem seja mediado conforme critérios bem definidos, chamados intencionalidade e reciprocidade, significado e transcendência.
Tenho trabalhado há algum tempo com essa abordagem e visto muitas mudanças em pessoas com graus variáveis de dificuldades para aprender línguas. Os resultados obtidos são melhores e mais consistentes do que aqueles em outras abordagens com as quais já trabalhei.
Este texto conta um pouco do que se sabe sobre o que acontece com o cérebro quando se aprende algo. Com a EAM (Experiência de Aprendizagem Mediada) é possível modificar as estruturas cerebrais das pessoas que aprendem uma nova habilidade, como por exemplo, um idioma. Ou seja, o processo de ensino-aprendizagem pode, em tese, ampliar a capacidade de funcionamento do cérebro.
Wednesday, February 14, 2007
Meu dicionário on-line favorito
Apenas acho que um tesouro de informação como esse não pode ficar no anonimato.
Clique aqui para fazer o tour e aproveite para treinar seu inglês, ouvindo sobre os recursos do dicionário.
Bom passeio!
Thursday, January 25, 2007
Food allergy, food intolerance and food fussiness
Recentemente aprendi numa tradução que alergia alimentar (food allergy) e intolerância alimentar (food intolerance) são diferentes. Tanto do ponto de vista linguístico como gástrico.
A primeira é bem mais grave, podendo causar edema de glote e até levar a pessoa à morte. Já a intolerância alimentar causa indisposição gástrica, mas não é tão grave. Há pessoas que têm intolerância à lactose (lactose intolerance), por exemplo.
Agora, tenho um amigo que sofre de um problema diferente. Ele não come uma série de alimentos, mas não por ter alergia ou intolerância a alguma delas.
Entre os alimentos que ele se recusa terminantemente a consumir estão:
- qualquer alimento salgado servido em colher (!): sopas, molhos, etc.
- frutas oleaginosas de qualquer tipo: nozes, amendoim, castanhas, etc.
- pipoca (!), que ele odeia principalmente no cinema. Não comam perto dele!
Quando ele rejeita algum alimento desses as pessoas perguntam se ele tem alergia e ele diz que não, que simplesmente não gosta. Assim, pensei que ele sofre de um terceiro problema. Na verdade, quem sofre é quem o convida para uma festa. :-)
Então, pensei em forjar (em inglês, forge = moldar, inventar) um termo técnico para definir essa situação e cheguei à conclusão que meu amigo sofre de implicância alimentar! Não come porque não gosta e pronto!
Até já sei como chamar isso em inglês: food fussiness.
E vocês, conhecem mais alguém que sofra (ou faça alguém sofrer) em consequência de uma implicância alimentar? Conte aqui.
Monday, January 15, 2007
Como escolher um bom professor de inglês... ou de alemão... ou de francês
Como trabalho na seleção e treinamento de professores há mais de 15 anos (Afe! Desde o século passado!), tenho uma visão sobre as qualidades que um bom professor deve ter. Mas não vou falar sobre isso neste post.
Penso que seria melhor eu dizer que qualidades eu procuraria num professor de francês ou de alemão, dois dos idiomas que pretendo continuar a estudar.
Primeiro, é importante que o professor tenha formação na área, seja ela acadêmica ou adquirida em treinamentos dados em cursos livres de idiomas.
Claro que é importante que o professor tenha sólidos conhecimentos da língua que está ensinando, seja por ter morado fora ou estudado com disciplina e seriedade o idioma.
Mas só isso não basta! É preciso que ele saiba ouvir os desejos e necessidades do aluno e consiga transformar esses anseios em aulas práticas, interessantes, objetivas e que ajudem o aluno a apropriar-se do novo idioma gradualmente.
Muito importante também é que o professor esteja sempre se atualizando em sua área, ou seja, estudando o idioma e a cultura do país onde ele é falado e informando-se sobre novas pesquisas a respeito de como o cérebro aprende línguas. Meu professor de alemão ou francês precisa ser capaz de me explicar por que escolhe determinadas técnicas e exercícios para minha aula, do ponto de vista da linguagem e da cognição. Para aprender, preciso saber o quê estou fazendo e por qual razão.
Além disso, acho desejável que esse professor seja um leitor voraz de literatura, atualidades, filosofia, etc, pois, para mim, um bom professor de línguas tem o amor pela palavra no sangue.
Acho que, se eu encontrar um professor de alemão ou de francês que se encaixe nesse perfil, terei boas chances de desenvolver rapidamente meus conhecimentos desses idiomas.
Claro que com todas essas habilidades, a hora cobrada por esse professor não será das menores, mas com certeza, a aprendizagem estará mais garantida e poderá levar menos tempo.
O preparo do professor pode acelerar em muito o processo de aprendizagem do aluno. Assim, deve-se comparar os custos das aulas no médio e no longo prazo e não apenas o valor hora/aula de cada professor.
Espero que essas dicas ajudem os leitores do Blog a escolherem um bom professor de inglês este ano! E eu vou procurar o meu professor de alemão ou francês com essas qualidades em mente. Alguém se candidata?
Friday, January 12, 2007
Quanto tempo para preparar-se para o Toefl?
Depende de onde você está e aonde quer chegar.
Por isso é importante saber qual seu score atual, fazendo um teste real (inscrevendo-se via Inernet no site oficial) ou simulado, utilizando um teste antigo publicado pela empresa responsável e adquirido em livrarias especializadas. Para ver o nome do material, clique aqui.
Depois, é preciso saber em que nível você quer chegar. A partir daí pode-se estimar o tempo necessário para a preparação.
Na minha experiência com o exame antigo, alunos de nível intermediário-superior a avançado levavam em média de um a três meses para alcançarem o score desejado. Com o exame atual, que testa fluência, esse tempo deve estender-se, mas ainda não tenho dados suficientes para dizer quanto.
Pela minha amostragem de alunos nos últimos anos, para cada hora de aula particular, houve em média uma melhora de 3 pontos no resultado final. Assim, se a pessoa teve 10 horas de aula, o score subiu 30 pontos em relação ao teste inicial. Claro que isso varia de pessoa para pessoa: alguns alunos tiveram melhora de 1 ponto por hora de aula, enquanto houve outros que tiveram melhora de 10 pontos por hora de aula. Qual a diferença? O tempo de estudo que o aluno dedicou extra-aula. Quanto mais horas de estudo e treino no formato do exame, melhor o resultado.
Ter muitas horas de aula e não treinar em casa não dá muito resultado. Um menor número de horas de aula, com um programa bem definido de estudos e um acompanhamento de perto pelo professor, costuma trazer resultados rápidos.
O mais importante é começar a preparar-se o quanto antes, caso se tenha um prazo para a obtenção do resultado.
Monday, January 08, 2007
Prova de inglês do Mackenzie 2007 comparada à da Fuvest
Uma das análises que nos ajudam a saber se uma prova é mais fácil do que a outra é verificar o número de palavras que se parecem com palavras em português. Num outro post aqui no blog, já publiquei o percentual de palavras transparentes (parecidas com palavras em nosso idioma) no primeiro texto da prova da Fuvest.
Vejamos o percentual na prova do Mackenzie agora. As palavras parecidas (transparentes) podem ter o mesmo significado que as palavras em português, mas nem sempre! Ressaltei-as em vermelho.
No primeiro texto da Fuvest, há 31% de palavras parecidas com vocábulos do português. Na do Mackenzie, salvo engano desses meus olhos cansados e da minha péssima matemática (Estudei Letras, não Números! rs,rs,rs), há quase o mesmo percentual: 30%.
Por que meu sobrinho Danilo acertou mais questões na prova do Mackenzie, então? Se vocês leram minhas postagens sobre a Fuvest e respostas para o Danilo, podem ter uma pista. Alguém se arrisca? Essa pergunta é muito fácil!
SLEEP AND EMOTIONS
Ninety-five per cent of adult Americans average seven to eight hours a night. The rest seem to need more than nine hours, or get along nicely on less than six. What distinguishes the long and short sleepers from the majority? To get some answers, psychiatrist Ernest L. Hartmann, 36, advertised in Boston and New York papers for long and short sleepers to engage in an eight-night “sleep-in” at Boston State Hospital’s Sleep and Dream laboratory, which Hartmann directs. His findings indicate that such people differ from ordinary sleepers – and each other – not so much physically as psychologically. For them sleep serves varying, sometimes surprising purposes.
Testing showed significant psychological differences between long and short sleepers. The shorts tended to be conformist and emotionally stable: “a successful and relatively healthy bunch with very little overt psychopathology”, says Hartmann. “Their entire life-style involved keeping busy and avoiding psychological problems rather than facing them.” They also awakened seldom during the night and arose in the morning refreshed and ready to go.
Long sleepers, in contrast, checked out as nonconformist, shy, somewhat withdrawn, and melancholy. Reports Hartmann: “Almost all showed evidence of some inhibition in the spheres of sexual or aggressive functioning. Some betrayed “mild anxiety neuroses” and depression.
Moreover, they slept fitfully, waked often and typically got up with a mild case of the morning blahs.
At first Hartmann was tempted to classify the restless long sleepers as “well-compensated insomniacs” who had to spend more hours in bed simply to get enough sleep. He changed his mind with the discovery that long, short and average sleepers all spend about the same amount of time in what researchers call “slow-wave sleep”, the deep and relatively dreamless state, totalling some 75 minutes a night, when people are presumed to get their real recuperation from the activities of the previous day. Additionally, Hartmann concluded that long sleepers spent nearly twice as much as others in REM (rapid eye movement) sleep – a state in which the sleeper’s brain is as active as in full consciousness.
REM sleep is dream sleep. In addition to the long sleeper’s measurably greater need to dream – that is, to mull over the problems of wakeful life– psychiatrist Hartmann proposes another function of sleep. Since the long sleeper shows more symptoms of emotional problems that the short sleeper, who resolutely avoids his problems anyway, it seems that he may use his hours in bed to give his subconscious sleeping self more time to examine these problems and, if possible, to work them out.
(Adapted from Time.)
Friday, January 05, 2007
Feliz 2007!!
Gostaria de ter escrito uma mensagem para o Natal e a passagem de ano, além de para o Chanuká, que coincidiu com o Natal em 2006, mas foi impossível.
Tive vários alunos que pediram aulas adicionais e fiz uma tradução longa em prazo curto (que novidade, certo, tradutores? J). Assim, não pude deixar aqui a mensagem que eu queria. Mas ainda é tempo de desejar a todos Happy New Year (Feliz Ano Novo)!!!
Que todos os alunos, professores e tradutores de inglês e português continuem a se aprofundar no estudo desses belos idiomas para ajudarmos a melhorar a comunicação entre os homens.
A esse propósito, deixo aqui mais um trecho do livro que recomendei em outra mensagem:
Para a autora, a tradução “transcende sua definição usual para caracterizar a atividade humana: traduzir, como forma de compreender a natureza e os homens.” (Os Labirintos da Tradução, de Sabine Gorovitz, Editora UNB, 2006, p.45).
Que em 2007 possamos traduzir e compreender melhor a nós mesmos e aos outros!